segunda-feira, 8 de junho de 2009

LAKERS 2, MAGIC 0

Grande jogo, sem o brilho das estrelas. O brilho foi o jogo em si, a impressionante entrega dos times e a luta pela vitória. O 1º jogo havia sido um passeio dos Lakers. O Magic aprendeu a lição: era preciso fortalecer a marcação, sobretudo em Kobe Bryant. Assim fizeram. Foi uma partida essencialmente de marcação. Kobe nem Dwight Howard tiveram espaço ou tempo para as jogadas, os arremessos. Um jogo para coadjuvantes, o que o fez pender para o Magic, já que apresenta um quinteto mais equilibrado. Mas equilíbrio era a palavra chave. O jogo ficou algumas vezes pendurado por uma cesta. A 8 segundos do fim, Kobe tinha a bola do jogo. Ao subir para o arremesso, Hedo Turkoglu por trás tirou a bola de suas mãos e também a possibilidade do golpe fatal. Kobe reclamou bastante de falta, mas o jogo segue e o tempo corre: menos de um segundo para o fim, 88x88. A posse de bola do Orlando e o tempo pedido. Recomeça. Turkoglu faz a ponte aérea e, dentro do garrafão, Courtney Lee sobe para a cesta. A bola bate no aro. Prorrogação. Os armadores, que eram o destaque do jogo, continuaram a sê-lo. Derek Fisher e Dashard Lewis faziam um grande jogo; e, dentro do garrafão, Pau Gasol e Turkoglu também faziam um grande jogo. A diferença, na prorrogação, foi a maneira como Kobe explorou a cerrada marcação sobre si, atraindo carga dupla e faltas providenciais. 101x96. A decisão muda-se para Orlando e, apesar dos 2x0, o campeonato continua em aberto. Prognóstico é só para torcedores.

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